quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

“Chutar cachorro morto”


“Expressão brasileira que muito aprecio: "chutar cachorro morto", usada para descrever situações em que o agente recorra a uma prática violenta e desnecessária tendo em conta a inferioridade da outra parte que está, naquelas especiais circunstâncias, incapaz de retaliar. A idéia é acentuar a desnecessidade e astenia daquela reação que não produzirá um efeito prático relevante sobre uma contraparte vencida à partida.”
Fonte: http://melcomcicuta.blogs.sapo.pt/


Srs. Da Administração Publica, há um infeliz cão que foi atropelado no dia 24 de janeiro de 2009. vindo a falecer.
Seu corpo foi Velado no mesmo local do acidente, durante ( 5 ) cinco dias na calçada, seu sepultamento aconteceu as 10:00 h do dia 29 de Janeiro, na Av. Comendador Jose Maria de Almeida Prado, pra ser mais preciso, “”Entre o Hospital e Senador Vicente Prado””
Pra quem quiser visitar sua jazida dirija–se ao mesmo local citado acima, só pedimos que levem Flores e Velas.

Descanse em paz preciso canzinho.


Neste blogue respeito o descanso dos finados. Nada do que aqui é escrito deve ser lido como uma mensagem, recado, desafio, juízo ou crítica incidindo sobre bocados da Criação com quem nos tenhamos cruzado de fato (salvo exceções devidamente assinaladas). Ainda que recorrendo ao discurso direto, nesta casa, o mote é o do exercício literário da representação figurativa. Parte-se do concreto para o abstrato, da experiência para a generalização.

Quando os assuntos estão vivos, temos a decência e o decoro de não escrever sobre eles e quando estão mortos o respeito de os deixar descansar em paz.

José A. Garzin
e-mail: garzin@gmail.com